25 de jun. de 2009

A História do Lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
"Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse."

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
“Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!”

Mas a Avó continuou:
Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado.
Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.

Autor desconhecido.


CHEERS!

23 de jun. de 2009

Você sabe o que é procrastinar?

E aí galela! What’s up?

Tava aqui pensando em escrever sobre este tópico a um tempo e acabou que aconteceu comigo exatamente sobre o que eu iria escrever.

Você sabe o que é procrastinar? Ou você está igual o Zeca Pagodinho: nunca viu, nem comeu, só ouve falar?

Vamos a definição literal da coisa segundo o “pai dos burros”:
Procrastinar: 1. v. Tr. dir. Deixar para outro dia; adiar. 2. Intr. Usar de delongas. Do infinitivo latino procrastinare

Assim, procrastinar (ou postergar) é o ato de “deixar para amanhã o que você pode fazer hoje.” Ou seja, adiar as coisas sem um motivo concreto e real.

Nos tempos corridos de hoje procrastinar é um ato tão comum que em sua maioria não percebemos que o estamos fazendo. Há pessoas que se tornam especialistas na arte de procrastinar e acham qualquer desculpa para não fazer as coisas que precisa (e até mesmo QUER e GOSTA) no momento em que pode fazê-las. E claro, para elas aquilo não pode ser feito naquele momento, só depois.. e depois.. e depois.. e, isso, depois.

Você já pensou em fazer algumas coisas e quando surgiu aquele tempo “livre” pra se dedicar aquilo você simplesmente inventou, ou iniciou outra coisa e depois falou “nossa, não tenho tempo pra fazer as coisas que quero!”. E quando essas outras atividades “prioritárias” não levam a nada e você só percebe depois? Aí é bravo!

Além de nos frustrar muito, isso nos leva a perder o controle sobre nosso próprio tempo, nos estressa, irrita e prejudica em todos os aspectos da vida. É “tudo de ruim”.

Mas pra sair disso é preciso coragem. É preciso parar, pensar e assumir que estamos fazemos isso. E convenhamos é muito difícil assumir pra mim mesmo que estou jogando meu tempo fora e deixando as coisas que quero/importantes pra depois. É muito mais fácil continuar culpando algo externo (como o tempo, ou o mundo moderno) do que assumir que o problema é agente mesmo.

Mas suponhamos que tenhamos atingido esse nível e começamos a pensar no assunto. A “procrastinação” (cuidado pra não confundir com uma outra palavra parecida ehhe) sempre tem um porquê. Um porquê que mora bem lá no nosso interior, escondido (até de nós mesmos as vezes). E ai, temos que encontrá-lo para poder atacá-lo.

Geralmente o ato de procrastinar acontece ou porque não gostamos do que temos a fazer, por medo ou ainda por falta de tempo (que na verdade eu não acho um motivo e sim um sintoma).

Falta de prazer
Quando vemos que não gostamos de algo é fácil saber o porque adiamos sempre. É instantâneo. Tá ali, não gosto, vou fazer depois “essa coisa chata”. Nada mais natural! ;)
Mas e quando não percebemos que não gostamos? Aí que a onça bebe água! E pior, podemos “achar que temos” esse prazer, ou tentar acreditar que gostamos fazer tal atividade. Mas pêra aí. Se eu ADORO essas atividades e sempre fico as adiando por qualquer motivo, algo está errado, não?
Se é isso, talvez seja esse o problema. 

Medo
Aiai.. esse é dose. O medo geralmente está associado a alguma situação passada anteriormente, a baixa auto-estima.
Quanto a outras experiências é aquilo que já estamos cansados de escutar, mas que sempre é bom lembrar: se não deu certo uma vez, não quer dizer que agora não vai dar novamente. Alias a chance de dar certo é ainda maior, já que sempre aprendemos com os erros que cometemos. Mas, condicionar nosso cérebro a entender isso é bastante complicado. Para alguns isso é normal, pra outros é mais difícil. Isso serve também para a auto-estima baixa. Aquele medo de que “não temos capacidade de realizar tal coisa.” Por isso é importante, estarmos preparados e seguros do que vamos fazer.

Falta de Tempo
Essa é uma questão puramente gerencial. Mas na minha opinião ela acaba sendo mais um sintoma da procrastinação do que uma causa. Já viu aquela frase “Tempo é agente que faz?” Então. Claro que não dá pra “fazer tempo” pra tudo, mas é possível se organizar de uma forma que você faça pelo menos um pouco! Hoje em dia é assim, um trilhão de coisas pra fazer, resolver, etc. Mas se agente não deixar de fazer as coisas na hora, quem sabe o tempo fica mais “folgado”? Por isso, acho que se agente faz as coisas quando TEM QUE SER FEITAS o problema da falta de tempo cai por terra.

Eu não sou a melhor pessoa pra falar em como resolver isso porque acabo fazendo isso muitas vezes. Mas é bom agente ficar atento e dedicar a melhorar essas coisas pra que nossa qualidade de vida aumente! To longe de conseguir parar de procrastinar, mas quando você reflete e (principalmente) age em relação a isso as coisas melhoram bastante!

Então vamos pensar nisso, porque já chegamos no meio de 2009 (caraca!) e se ficarmos bobeando acaba o ano e deixamos de fazer metade das coisas que planejamos.

CHEERS!

18 de jun. de 2009

Você tem... manias?

E aí personas!

Hoje tava reparando em como nós somos cheios de manias. Conhece alguém que não tenha uma? Vou mandar algumas (algumas mesmo) de minha pessoa. Será que alguém tem alguma parecida com a minha?

- Estralar o pescoço
Tipo de 10 em 10 minutos tem que dar uma estraladinha...

- Picar papel, destruir clipes, etc e tal
Deixar papel, clipes, coisas que se quebram facilmente perto de mim é fria. Na distração, pensando em qualquer coisa ou conversando eu começo a rasgar ou a destruir essas coisas sem ver. O clássico é aquele aparadorzinho de chopp de papelão nos bares. Nenhum sobra vivo e fica aquela mesa cheia de “farelo” do papelão...

- Conversar sozinho em inglês
Conversar sozinho todo mundo conversa.. Mas eu fico conversando em inglês e exatamente como estivesse falando com outra pessoa. Tipo pensando sobre algo que eu fiz “Man.. why are you doing this?”.. Pootz...

- Perguntar “ein” mesmo qdo entendeu o que ela disse.

Ah claro.. é que me cérebro tem um atraso de uns milissegundos e aí quando a pessoa termina a fala/pergunta meu cérebro lança um “ein” antes de processar a frase. E quando a pessoa vai repetir eu já começo a responder.. É irritante (até pra mim).

- Escrever palavras aleatórias treinando..
Se tiver papel e caneta perto de mim, não adianta eu fico escrevendo qualquer coisa o tempo inteiro.. Qualquer coisa, pensamento, musica q eu to escutando, uma palavra que o cara disse na televisão ali na hora...
(To achando que eu tenho problema com papel...)

- Tomar coca quente e comer pão com ketchup
Explico: quando era pequeno tive bronquite asmática e não podia tomar gelado de maneira nenhuma. Nessa época eu tomava refrigerante quente mesmo assim, porque eu não queria parar de tomar refrigerante e aí acabei acostumando. Se tiver aquela latinha de coca dentro no Pack sem gelo eu mando pra dentro mesmo...
Agora quanto ao pão com ketchup é porque eu gosto mesmo. Acho delícia... Mas hoje tem a versão “sofisticada” com molho barbecue.

- Tomar cerveja com pimenta

Essa foi recentemente. Eu adoro cerveja. Eu adoro pimenta. Então.. nada mais justo que juntar as duas coisas. E fica bom! 

- Tomar vodka, red bull e halls de melancia
Outra recente. To lá com um halls de “melancia” e aí me dão vodka. E não tirei o halls da boca. Ficou bom demais. Agora bebo direto eheh. Acho que vou lançar um drink. Tipo Halls On Ice..

- Escrever com reticências...
Isso é porque acho que uma frase eu não acabo a idéia e continuo na outra... Vai entender.

- Dormir sempre com lençol, mesmo qdo o calor ta insuportável.
Não dá pra dormir sem. Dá agonia. Pode dormir ser pelado, mas sem o lençol não...

- Olhar a hora no relógio para ver se os minutos estão com número par ou ímpar (como se fosse uma moeda)

Essa é foda... nem sei como explicar de onde surgiu isso. E o pior é que eu uso isso como um “cara ou coroa” ou como um “sim ou não”. É tipo assim: se estiver PAR é porque é SIM, se estiver IMPAR é porque é não sobre algo que eu estou pensando, ou me questionando... Insane!
o problema é que todo mundo acaba achando que eu to com pressa de tanto eu ficar olhando no relógio toda hora...

E você, tem alguma mania?!

Cheers!

16 de jun. de 2009

Lost! :)

O Galhera (Ó! To até chamando de galera! To me achando ahn?!)

Muita vontade de escrever aqui.. Mas to numa crise de indentidade! Escrever como? Quais assuntos? Coisas engraçadas? Coisas de reflexão? Coisas do cotidiano!? I don’t know!

Alguns momentos penso em algo e paro “Não não... Muito analítico” e as vezes é exatamente ao contrário “Isso ta muito superficial.” Outras “Aff, ta muito engraçadinho e eu não sou humorista...” e em outras “Poxa, rolava de falar algo engraçado!”

E aí muitas vezes deixo de escrever por pura “manézisse”. Fico pensando demais sobre como isso vai transparecer e acabo não escrevendo. E pra que, certo? Sei lá.. acho que é o mesmo medo da vida “real”.

Então pensando nisso eu falei “Poxa, se é a mesma coisa da vida real vou escrever da mesma forma” Dar! Que óbvio não? Mas no sentido de escrever da mesma forma que eu sou: Às vezes sério, às vezes engraçado, outras bobo, outras dramático, outras sarcáscico, outras inteligente (essa nem tanto), etc.. Algo assim.

Na verdade é não pensar muito do jeito que ta saindo e apenas e escrever naturalmente, certo? CERTO!

Então vai lá né.. Vamos ver o que sair disso. Só sei que se continuar a mesma coisa é porque não mudou nada!

Cheers!

10 de jun. de 2009

Será que é tão difícil assim?

Moçada, fimose? To meio que viciando em escrever nisso aqui, eheh.

Depois desse último post algumas pessoas comentaram comigo que é muito bacana, mas que é muito difícil sair da rotina.
Será mesmo gente? Será que é tão difícil mudarmos nossa rotina constantemente pra que possamos ver as coisas melhor, ver as coisas com maior amplitude e, como no último texto, viver?

Talvez porque quando pensamos em “mudar a rotina” pensamos em algo radical pra fazer AQUELA DIFERENÇA. Talvez pensemos, em um primeiro momento, que temos que mudar TODOS OS HÁBITOS DA ROTINA.

Não exergo bem assim. Toda mudança gera mesmo algum desconforto e quanto maior a mudança, claro, maior o desconforto. Mas penso que pra sair da rotina não precisem haver granders mudanças. Pequenas coisas podem dar um novo sabor ao nosso dia, ou àquelas atividades que fazemos corriqueiramente. É como o post anterior fala: Não necessariamente é preciso fazer outra atividade. Fazê-la de outra forma já é uma grande mudança.

Talvez pra sair da rotina, “re-inventar a roda” já é alguma coisa.

Você costuma usar sempre o mesmo caminho pra casa ou ir para o trabalho? Passe por outro caminho, veja outra paisagem (mesmo que seja dentro da sua cidade).
Você costuma correr, fazer cooper, caminhar? Mude de parque, mude de pista, mude de treino. Se caminhe, corra, se correr caminhe.
Você gosta de TV, música, entretenimento? Tem tantas opções, não se prenda a uma só. Procure, investigue veja e/ouça/experimente outras coisas.
Sempre vai ao mesmo restaurante? Peça outro prato, explore o que o restaurante tem a oferecer. Quando acabar vá a outro!
Mude o layout da sua casa, do seu quarto, decore diferente, vá a lugares que você não foi antes. O máximo que pode acontecer é você descobrir que ainda prefere o antigo, ou o que você está acostumado.

E isso que é o bacana! Porque depois de você experimentar outras coisas/modos quando re-passar pelo que era a “rotina” antes acaba tendo sabor de coisa nova. As tendências no mundo é essa, de tempos em tempos revisitar o passado mas com um sabor novo, com um “Q” de novidade, incorporando outras experiências. Seja uma roupa, seja a arquitetura, seja os novos carros, seja música, whatever...

É isso aí! Bora girar essa roda aí!!

Cheers!

8 de jun. de 2009

VIVA!

Hoje nao é um texto meu, mas é um texto que achei MUITO bom e trás coisas interessantes para nós. Leiam...

VIVA!
Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal o Estado de São Paulo)


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...

São apagados de sua noção de passagem do tempo...

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a ... r-o-t-i-n-a. Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M ( Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.


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É isso aí gente. Lembrei deste texto porque eu mesmo preciso fazer o M&M. Agente se sente seguro dentro da bolha da rotina porque queremos sempre "saber o que vai acontecer". Só que é o que o texto diz: é tão previsível que é como se não estivéssemos fazendo.

Então vamos VIVER!

Cheers!

4 de jun. de 2009

Não-verbal...

Alguém aí entende, se interessa ou leu algo sobre Linguagem Corporal?

Já li alguns livros sobre o assunto e acho fascinante como o inconsciente trabalha com nosso corpo. Fico também "de cara" como nosso cérebro interpreta esses sinais sem percebermos.

Quase todos movimentos podem ter relações ao que estamos sentindo. E o melhor é que (quase) nunca temos o controle sobre isso. Podemos disfarçar pra onde olhamos, o que falamos, a entonação da nossa voz, etc. Mas disfarçar o comportamento do nosso corpo é uma tarefa árdua.

Vou só passear sobre algumas coisas que lembro que achei muito bacana (tenho que ler mais sobre).

É meio obvio que a imagem de alguém com os braços cruzados dá uma impressão de que a pessoa está na defensiva, se protegendo de algo. Isso é muito claro e ao perceber isso descruzamos nossos braços para parecer mais “à vontade”. Mas assim como nossos braços as pernas e os pés também cruzam. Pernas, braços, punhos cruzados podem indicar que a pessoa está na defensiva. Até mesmo segurar uma pasta, caderno, ou qualque outra coisa, no peito (tampando o acesso a ele) também demonstra proteção, defesa.

Lembra quando nos deparamos com situações embaraçosas, ou complicadas temos a mania de coçar a nuca ou passar a mão na parte de trás da cabeça? Quando fazemos isso estamos reproduzindo o afago de nossas mães/pais quando ao acontecer alguma coisa acariciavam nossas cabeças para nos confortar. Fazendo isso acabamos nos confortando da mesma forma.

Falar com a palma da mão a mostra demonstra abertura para com quem você esta conversando. O contrário seria conversar com as costas da mão a mostra demonstrando uma posição contrária a outra pessoa. Apontar o dedo então.. nem se fala! :)

Tem aquela clássica também: aquela mexidinha no cabelo. Quem já não viu uma mulher fazer isso? Tentado mostrar sua beleza para nós?
Já para as mulheres o homem geralmente não tem cabelo longo, mas estufa o peito, alarga as costas, anda mais ereto, etc...

O rosto (que é lotado de músculos) é um dos mais fascinantes, mais sinceros (difíceis de disfarçar), sutis e perceptíveis para o outro. Ou seja, conseguimos captar, inconscientemente, uma pancada de sinais através do rosto da outra pessoa.

Esses são pouquíssimos exemplos e análises bem superficiais de tantas situações diferentes.

É claro que muitos desses sinais podem não ser absolutamente nada. Alguém pode cruzar o braço/pernas porque está cansado, passar a mão do cabelo porque está atrapalhando a exergar ou coçar a cabeça pode ser sinal de piolho ehehe. O importante é que nada pode ser analisado separadamente. É o conjunto desses sinais que acaba por “denunciar” a pessoa.

Pra quem quer saber mais vai aí as dicas (clássicas): O Corpo Fala e Linguagem Corporal

Cheers!

1 de jun. de 2009

Bora marcar?

Boa semana pessoas! Como estão!?

Hoje o texto é pequeno.. mas é só pra comentar sobre a frase mais dita em encontros casuais: “Bora marcar de fazer alguma coisa depois?”

Quantas vezes por semana você não fala ou responde essa pergunta? Basta encontrar qualquer pessoa que sai isso automaticamente no fim da conversa igual como se fosse um “Oi, tudo bem?” no início (que é assunto pra outro post já que este também é uma convenção que também é muito engraçada).

Encontro uma pessoa que conheci na infância, converso algumas potocas e já fica na ponta da língua, coçando pra falar “Ou.. bora combinar de reunir o pessoal.. fazer alguma coisa?” e inevitavelmente o outro fala “Nossa, vamos demais.. me liga.” Encontro uma pessoa que conheci ontem e isso também vem logo logo na ponta da língua.

E as vezes você se lembra “Carambolas! Não tenho o telefone da pessoa... Como que eu vou marcar?” ou você pensa “Ué.. ele nem tem meu telefone, como é que vai me ligar?” Já aconteceu vezes até de pedir o telefone pra ligar, mas como nada aconteceu, quando chegou a época de dar uma “limpada na agenda” esse telefone acabou indo embora também. :)

Mas no fundo, nada disso importa! O importante é você deixar registrado que você quer fazer algo, que você aceita o convite. E é mesmo uma coisa interessante porque se você não mandar um “bora marcar?” ou não responder “vamos demais!” você corre o risco de ficar com uma fama de chato e a pessoa achar que você não gosta dela e não quer mais conviver com ela.

No fim das contas, dá pra contar nos dedos quantas vezes saiu alguma coisa de verdade do “bora marcar”. Na minha, acho que dá pra contar nos dedos da mão esquerda do presidente Lula..

Outra coisa legal é que existem as variações pro "bora marcar":
- "Dá uma passada lá em casa/loja/trampo/etc.."
- "Dá uma ligada..."
- "Vamo combinar de sair..."

E aí, galera, bora marcar?

Cheers!