28 de ago. de 2009

Muito chão...

E aí personas!! Tudo bão!?

Aiai.. hoje acordei gripado mas renovado. Ontem fui no Bolshoi Pub aqui em Goiânia. Lá pra mim ainda é a melhor casa de Goiânia pra quem não curte sertanejo, pagode e axé e derivados.
Decoração FERA (ainda vou ter na minha casa aquele monte de posters de banda/filmes), som excelente, área para fumantes externa, heineken gelaaaaada (rs), etc... Mas não to aqui pra falar do Bolshoi.

To aqui pra falar do show. Pode até ser que eu esteja fazendo tempestade em copo d'água, mas é que eu precisava disso! :)

Ontem foi um tributo ao Dream Theater, feito pela banda Khallice. Escolheram muito bem o repertório: tocaram na íntegra o álbum Images & Words, que pra mim divide a 1ª posição de melhor álbum do Dream junto com o Scenes From a Memory.

Tocar Dream Theater é uma tarefa árdua. Como as músicas são recheadas de variações, tempos e notas, quando se junta uma banda ao vivo pode ser um desastre ou pode ser FODÁSTICO. No caso da Khallice ficamos com a 2ª opção.

O som estava magnífico (se não me engano foi o melhor som que já escutei no Bolshoi, mais equilibrado, etc) e a musicalidade dos caras estava a 1.000. A banda super entrosada percorreu o álbum sem problemas: com tranqüilidade e segurança, ou seja, sem aquela expressão de estar LUTANDO pra tocar a música corretamente.

Como eu sou meio "maluco" por música, a todo momento vinha aquele calafrio, aquele arrepio diante de algumas partes e lembranças do show de 2005 do Dream Theater (muita saudade!). E eu estava precisando muito disso, sentir esse tipo de coisa, essa coisa do fã, essa sensação de gritar "PUTA QUE O PARIU!" ao ouvir uma linha de baixo, um som de teclado, um groove de bateria, uma levada de guitarra ou a voz do cara atingindo um Fá Sustenido.

Aliás, isso é outra nota a parte. Eu comecei a estudar técnica vocal a pouquíssimo tempo (3 meses) e hoje eu tenho a tremenda mania de ficar reparando como é que as pessoas estão cantando. E eu pirei pro Alírio Netto (vocal). Técnica espetacular, afinação, timbre (lembrava muito o LaBrie em alguns momentos) e muita sustentação. Choquei e mais ainda: me inspirei demais. Muitas vezes qdo agente vê esse tipo de coisa agente fala: "Nossa, q q eu to fazendo querendo cantar? Eu nunca vou ser assim!" Mas ontem não foi o caso. Na minha cabeça só passava "Um dia eu ainda vou conseguir cantar assim."

Ao final tocaram mais 2 músicas do trabalho autoral da Khallice: muito boas. Muita influencia de DT, mas creio que pra um lado mais metal melódico. Enfim, gostei pq a música tem boas variações.

Bom é isso. No fim o que eu achei que ia ser bom foi melhor e voltei pra casa feliz em ter presenciado mais uma noite transbordando de música bem tocada e trabalhada.

Parabéns a Khallice e parabéns ao Bolshoi!

CHEERS!

Um comentário:

Sebastião Relson disse...

Batuta!
Nesse tipo de apresentação eu não consigo pronunciar palavras com mais de 3 letras :D então só sai Aeew Héeee, talvez fica quase 100% do cérebro para o som. Sobre os frios na espinha dizem que o corpo reage ondas sonoras que você "não consegue ouvir" e isso só tem ao vivo, e é muito bom isso. Só presenciando uma parada dessa.
Fico feliz só de ouvir comentários de pessoas que presenciaram isso. Imagina quando estou numa apresentação dessas.

Vlws velhinho.