Olha que foda!
Agora você pode ouvir o EP "Tudo o Que Eu Quero Ter" da banda JUSTO! na íntegra no link a baixo.
DIVIRTA-SE!
CHEERS!
9 de jan. de 2013
11 de dez. de 2012
E se realmente gostarem?
“E se realmente gostarem? Se o toque do outro de repente for bom? Bom, a palavra é essa. Se o outro for bom para você. Se te der vontade de viver. Se o cheiro do suor do outro também for bom. Se todos os cheiros do corpo do outro forem bons. O pé, no fim do dia. A boca, de manhã cedo. Bons, normais, comuns. Coisa de gente. Cheiros íntimos, secretos. Ninguém mais saberia deles se não enfiasse o nariz lá dentro, a língua lá dentro, bem dentro, no fundo das carnes, no meio dos cheiros. E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor? Quando você chega no mais íntimo, No tão íntimo, mas tão íntimo que de repente a palavra nojo não tem mais sentido. Você também tem cheiros. As pessoas têm cheiros, é natural. Os animais cheiram uns aos outros. No rabo. O que é que você queria? Rendas brancas imaculadas? Será que amor não começa quando nojo, higiene ou qualquer outra dessas palavrinhas, desculpe, você vai rir, qualquer uma dessas palavrinhas burguesas e cristãs não tiver mais nenhum sentido? Se tudo isso, se tocar no outro, se não só tolerar e aceitar a merda do outro, mas não dar importância a ela ou até gostar, porque de repente você até pode gostar, sem que isso seja necessariamente uma perversão, se tudo isso for o que chamam de amor. Amor no sentido de intimidade, de conhecimento muito, muito fundo. Da pobreza e também da nobreza do corpo do outro. Do teu próprio corpo que é igual, talvez tragicamente igual. O amor só acontece quando uma pessoa aceita que também é bicho. Se amor for a coragem de ser bicho. Se amor for a coragem da própria merda. E depois, um instante mais tarde, isso nem sequer será coragem nenhuma, porque deixou de ter importância. O que vale é ter conhecido o corpo de outra pessoa tão intimamente como você só conhece o seu próprio corpo. Porque então você se ama também.”
(C.F.A.)
Copiado de Lian Tai
CHEERS!
CHEERS!
20 de nov. de 2012
A viagem do Pardalzinho
Era uma vez um pardalzinho que odiava ter de voar para o sul por causa do inverno. Ficava tão apavorado com a idéia de deixar seu lar que decidiu adiar a viagem até o último momento possível.
Depois de se despedir carinhosamente de todos os seus amigos pardais que partiram, voltou ao seu ninho e ficou ainda por mais quatro semanas.
Finalmente o tempo se tornou tão desesperadamente frio, que ele não pode adiar mais. Quando o pardalzinho partiu e iniciou seu voo para o sul, começou a chover.
Rapidamente, o gelo se formou sobre suas asinhas. Quase morto de frio e exausto, foi perdendo altura e caiu por terra em um pátio de estrebaria. Quando estava exalando o que pensava ser seu último suspiro, um cavalo saiu da estrebaria e, virando o traseiro em sua direcão, recobriu o pardalzinho de merda.
A principio, o pardalzinho não podia pensar em outra coisa, a não ser que aquele era um modo horrível de morrer, "Todo cagado!" Porém, quando a merda começou a subir e penetrar em suas penas, aquela passou a aquecê-lo e a vida recomeçou a voltar a seu corpo. Ele descobriu também que tinha espaço para respirar.
Subitamente o pardalzinho sentiu-se tão feliz, que começou a cantar. Naquele momento um grande gato entrou na estrebaria e, ouvindo o gorgeio do pássaro, começou a remexer o monte de merda, para descobrir de onde vinha o som. O gato, finalmente, descobriu a ave. E a comeu.
Esta historia contém quatro ensinamentos morais:
1) "Nem sempre, aquele que caga em você é seu inimigo."
2) "Nem sempre, aquele que te tira da merda é seu amigo."
3) "Desde que você se sinta quente e confortável, mesmo que seja num monte de merda, conserve o bico calado."
4) "Quem esta na merda não canta!!"
Depois de se despedir carinhosamente de todos os seus amigos pardais que partiram, voltou ao seu ninho e ficou ainda por mais quatro semanas.
Finalmente o tempo se tornou tão desesperadamente frio, que ele não pode adiar mais. Quando o pardalzinho partiu e iniciou seu voo para o sul, começou a chover.
Rapidamente, o gelo se formou sobre suas asinhas. Quase morto de frio e exausto, foi perdendo altura e caiu por terra em um pátio de estrebaria. Quando estava exalando o que pensava ser seu último suspiro, um cavalo saiu da estrebaria e, virando o traseiro em sua direcão, recobriu o pardalzinho de merda.
A principio, o pardalzinho não podia pensar em outra coisa, a não ser que aquele era um modo horrível de morrer, "Todo cagado!" Porém, quando a merda começou a subir e penetrar em suas penas, aquela passou a aquecê-lo e a vida recomeçou a voltar a seu corpo. Ele descobriu também que tinha espaço para respirar.
Subitamente o pardalzinho sentiu-se tão feliz, que começou a cantar. Naquele momento um grande gato entrou na estrebaria e, ouvindo o gorgeio do pássaro, começou a remexer o monte de merda, para descobrir de onde vinha o som. O gato, finalmente, descobriu a ave. E a comeu.
Esta historia contém quatro ensinamentos morais:
1) "Nem sempre, aquele que caga em você é seu inimigo."
2) "Nem sempre, aquele que te tira da merda é seu amigo."
3) "Desde que você se sinta quente e confortável, mesmo que seja num monte de merda, conserve o bico calado."
4) "Quem esta na merda não canta!!"
CHEERS!
13 de ago. de 2012
3 de mai. de 2012
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